Pequeno no tamanho, gigante no impacto: o mosquito é considerado o animal mais mortal do planeta. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças transmitidas por mosquitos — como dengue, Zika, chikungunya, febre amarela e malária — resultam em centenas de milhares de óbitos todos os anos. Só a malária, por exemplo, ainda causa mais de 600 mil mortes anuais no mundo. 

E é para conscientizar a população sobre o impacto dos mosquitos e reforçar a importância da prevenção das doenças transmitidas por eles, que foi criado o Dia Mundial do Mosquito. A data, 20 de agosto, foi instituída em 1897, em homenagem à descoberta do médico britânico Sir Ronald Ross, que comprovou que o mosquito Anopheles era responsável pela transmissão da malária entre humanos. De lá pra cá descobriu-se que o inseto também podia transmitir outras doenças e, iniciaram-se estudos para identificar como combater esses vetores. 

No Brasil, o Aedes aegypti é um dos maiores desafios da saúde pública. Esse mosquito urbano está presente em grande parte do território nacional e é o vetor da dengue, Zika e chikungunya, doenças que afetam milhões de pessoas anualmente e pressionam o sistema de saúde. 

Curiosidades e números sobre os mosquitos 

O papel da ciência e da Wolbito do Brasil 

O Dia Mundial do Mosquito é uma oportunidade de mostrar como a ciência tem avançado no combate às arboviroses. A Wolbito do Brasil atua com o Método Wolbachia, uma estratégia que envolve uma série de atividades coordenadas, como a análise contínua de dados, ações de educação e engajamento da população local, a liberação controlada de mosquitos  Aedes aegypti com Wolbachia — uma bactéria que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, Zika e chikungunya no mosquito, reduzindo assim a transmissão dessas doenças — e o acompanhamento por meio de estudos epidemiológicos rigorosos. 

Com essa liberação, os mosquitos vão se reproduzir com os mosquitos locais, transmitindo a Wolbachia para as próximas gerações. Esse processo é autossustentável e torna a comunidade mais protegida dessas doenças. 

Celebrar o Dia Mundial do Mosquito não significa homenagear o inseto, mas lembrar a importância de enfrentá-lo com ciência, inovação e colaboração da sociedade. É um momento de reforçar a consciência coletiva de que a luta contra as doenças transmitidas por mosquitos depende tanto da pesquisa científica quanto da participação ativa das comunidades. 

Acesse nossas redes sociais e acompanhe nossa campanha sobre o Dia do Mosquito!